Os nucleotídeos são formados por uma pentose, um ou mais grupos fosfatos ligados e uma base nitrogenada, que pode ser da classe das purinas (uracila, citosina e timina) ou das pirimidinas (adenina e guanina). Foram descobertos entre os séculos XIX e XX, juntamente com os ácidos nucleicos (DNA e RNA) e sua estrutura em dupla hélice.

Possuem um papel fundamental na formação estrutural do DNA e do RNA, que atuam no armazenamento e transmissão de informação genética de todas as células, além de serem indispensáveis em certos processos bioquímicos, como o metabolismo celular e as vias de sinalização.

Os nucleotídeos são produzidos por um processo que ocorre naturalmente no organismo (endógeno) e também podem ser obtidos através do leite materno, alimentação e suplementação (exógenos), podendo contribuir para a sua produção endógena.

Estudos vem demonstrando que a sua falta ou deficiência dietética pode prejudicar funções importantes no organismo como, intestinais, hepáticas e principalmente imunológicas, assim, os nucleotídeos podem ser qualificados como nutrientes semi-essenciais.

Alguns processos biológicos, como a síntese de tecidos com alta taxa de renovação, necessitam de um suprimento de nucleotídeos suficiente para a rápida síntese de DNA e RNA. Além disso, momentos de estresse, o envelhecimento e quadros associados à diminuição da atividade do sistema imunológico, influenciam diretamente a síntese dos nucleotídeos, afetando a homeostase do organismo.