A articulação é composta essencialmente por colágeno tipo II, que possui uma função estrutural, e por polissacarídeos (glicosaminoglicanos – GAGs), como ácido hialurônico (AH), condroitina, glucosamina e dermatan sulfato, que são componentes fundamentais para a saúde das articulações. O AH, em especial, é o principal responsável pela lubrificação articular, devido às suas propriedades viscoelásticas, que promovem lubrificação e auxiliam na absorção impacto, sendo importante para garantir flexibilidade, mobilidade e proteção para as extremidades dos ossos.

Com o envelhecimento fisiológico, também chamado senescência, a síntese de GAGs e colágeno diminui gradativamente. Isto contribui para o desgaste e lesão articular que, por sua vez, podem gerar inflamação e dor, impactando na qualidade de vida ao interferir na independência física do indivíduo.

Do mesmo modo, a prática de atividades físicas de elevado impacto ou com excessivas repetições, relaciona-se a uma maior incidência de desgaste e de redução da lubrificação articular. Isso pode acometer 2 em cada 5 adultos praticantes, dificultando a realização de forma adequada das atividades e favorecendo o aparecimento de lesões.

Durante a menopausa, as alterações hormonais também podem promover a degradação articular, afetando cerca de 84% das mulheres neste período, causando desconfortos e aumentando a probabilidade de desenvolver doenças como artrite, artrose e osteoartrite.

Por esse motivo, é importante adotar estratégias que visam a reposição e o estímulo da síntese endógena de glicosaminoglicanos, em especial o ácido hialurônico, para a prevenção e manutenção da saúde articular.