A homeostase e saúde do intestino dependem do equilíbrio entre os probióticos, a oferta de prebióticos (fibra) e os posbióticos (produto da fermentação dos probióticos).

O consumo recomendado de 25 a 30 gramas de fibra ao dia dificilmente é alcançado somente com a alimentação. Assim, é interessante a associação de alimentos ricos em fibras (como os verdes escuros e cereais) com fibras purificadas, promovendo a modulação intestinal através da produção de ácidos graxos de cadeia curta, como propionato, acetato e butirato.

O butirato, em particular, atua como fonte energética para as células do intestino, além de exercer outras funções no organismo. Porém, a formação endógena do butirato pode não ser eficiente, pois depende de diferentes fatores, tais como a quantidade de fibras obtidas da dieta, a saúde do intestino e a diversidade da microbiota. Além disso, a administração de butirato de modo isolado não é interessante devido ao seu odor intenso, vida útil curta, instabilidade e ocorrência de efeitos adversos, como cefaleia e náuseas.

Por isso, a tributirina é uma alternativa interessante, já que libera 3 moléculas de butirato após sua metabolização, sendo, portanto, uma fonte disponível e eficiente deste posbiótico, além de não provocar esses efeitos colaterais.