O Feno grego, também conhecido como alforvas, é uma planta originária e cultivada principalmente na Índia, África e o Mediterrâneo, à qual foram atribuídas propriedades afrodisíacas.

Membro do gênero Trigonella foenum graecum, traduzido do grego antigo “Três Ângulos”, seu nome é devido ao formato de suas flores. Durante sua maturidade apresenta a formação das vagens as quais contém suas sementes, sendo estas ricas principalmente em saponinas esteroidais (como diogenina), ácido nicotínico, alcalóide trigonelina (importante precursor da vitamina B3), além de compostos fenólicos e flavonóides, que favorecem as diversas atividades metabólicas do organismo, o que justifica a alta procura por essa planta.

As folhas frescas ou secas e as sementes do feno grego são comumente utilizadas na culinária, como tempero, sendo o constituinte principal do Curry, ou ainda podendo ser adicionadas diretamente a saladas. No Egito e Etiópia as sementes são usadas para aromatizar pães e queijos. Já na China antiga utilizava-se como um potente tônico e na Índia, desde a antiguidade até o período atual utiliza-se como um condimento.

Essa versatilidade do Feno grego, principalmente nutritiva, também é evidenciada pela sua utilização nos tempos antigos como base alimentar da grande maioria, incluindo no próprio pão distribuídos em geral aos trabalhadores, que muitas vezes apresentavam uma elevada massa muscular devido ao trabalho pesado que exerciam.

Sabe-se que um ganho de massa muscular é dependente de diversos fatores como: boa alimentação/suplementação, uma rotina saudável de exercícios físicos e uma resposta fisiológica adequada. Esse processo é algo gradual e exige um fino equilíbrio metabólico para um desenvolvimento apropriado, sendo que tal resposta fisiológica é dependente principalmente dos níveis hormonais do indivíduo, principalmente da testosterona.