A Vitis vinifera é cultivada desde a antiguidade. Os gregos antigos, especificamente Galeno e Hipócrates, costumavam indicar a aplicação do vinho topicamente em feridas, além de incentivar sua ingestão.

A observação sobre possíveis benefícios do vinho provindos na população senil também remonta a antiguidade. Marcus Porcius Cato, em 160 A.C., em seu trabalho de Agricultura, aponta que há uma quantidade necessária de ingestão de vinho por ano para o homem, sendo que esta ideia era tipicamente divulgada para a manutenção da saúde dos trabalhadores no território romano.

O hábito de tomar vinho foi preservado ao longo dos anos e despertou a curiosidade da comunidade científica, que comprovou, por meio de estudos, seus benefícios para a saúde e bem-estar do indivíduo. Tal fato apresenta correlação com a rica composição da uva, sendo constituída principalmente de polifenóis, ácidos orgânicos, minerais e carboidratos, responsável pelo sabor e coloração característica da fruta. Além disso, as uvas apresentam alta quantidade de antocianinas, que possuem excelente capacidade antioxidante.